segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Preta...

Minha irmã tá assistindo Marley e Eu... eu vi no cinema com a Déa... todas as 10 pessoas que estavam lá choraram... Acho que por isso que não quis assitir de novo... sei que iria me debulhar em lágrimas, ainda mais lembrando da tuca...
Bom, a tuca não chegava nem aos pés do marley, mas também aprontava das suas! Se a pituca entrasse correndo e fosse pra baixo da mesa sem motivos, era certo: aprontou. Cavocou a horta do pai ou arrancou as flores da mãe pela enésima vez (a mãe, plantava, a tuca arrancava, a mãe plantava de novo e tuca arrancava outra vez... e assim elas iam!). Quando era pequena ela gostava de comer as bolinhas das havainas (sabe aquelas bolinhas que prendem as tiras no solado? Então... essas! Mas SÓ as bolinhas eram gostosas!). Foram muitos pares de chinelo inutilizados por falta das bolinhas. Colo era só quando ELA tinha vontade: queria pegar a tuca no colo? Esquece! A tuca quer colo? Esquece tudo que estiver fazendo, pq ela só te deixa em paz quando estiver aninhada no teu colo! E o meu saquinho de batatas, que odiava banho, tinha um ouvido e tanto: por mais silenciosa que a criatura fosse, ela sempre descobria que estavamos comendo algo. E claro, ela sempre queria um pouco: pinhão, chocolate, melancia, alface, cenoura, sopa ou chá de boldo, o cardápio era quase que indiferente... o importante era mastigar ou beber! E o sol? meu doce de batata doce adorava sol, embora no verão ela corresse pertinho do muro, porque ali a calçada não era tão quente... E ela sempre sabia quando a gente estava chegando e nos esperava no portão, se abanando e sorrinso (sim, a preta se ria toda!)... o menino do filme tem razão: cães simplesmente sabem essas coisas.

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